Que casa posso comprar e como ter um crédito à habitação sem poupanças

Antes de procurares um imóvel e um empréstimo, convém determinares qual o montante máximo a que podes chegar.
09 jun 2021 min de leitura
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Chegou o momento de procurar casa, seja porque te queres tornar independente, encontrar uma casa melhor ou dar o salto de inquilino a proprietário. Trata-se de uma decisão que, como sabemos, tem impacto na vida financeira de qualquer um, uma vez que comprar casa significa também (muitas vezes) ter de pedir um crédito à habitação. Tentamos ajudar-te nesta tarefa com a ajuda de especialistas.

Em primeiro lugar, e antes de começares a investigar o mercado em busca da casa perfeita, deves procurar saber que imóvel podes comprar em função da tua situação financeira, familiar e laboral. Esse será o primeiro passo para delimitar o orçamento e as tuas opções, bem como o valor e tipo de crédito à habitação que necessitas para adquirir o imóvel, explicam os especialistas do idealista/créditohabitação.

Como calcular o orçamento máximo 

Uma forma simples de conseguir calcular o orçamento máximo é através da ferramenta online “A casa que podes comprar”, através da qual podes descobrir em poucos segundos o tipo de imóvel e o crédito à habitação que mais se adequa às tuas características atuais.

Para tal, apenas tens de introduzir alguns dados como: 

  • a área geográfica na qual gostarias que estivesse a casa;
  • se o imóvel será para habitação principal ou secundária;
  • a poupança inicial de que dispões;
  • as condições em que realizarás a compra.

A ferramenta analisa os teus dados e oferece-te um resultado com o orçamento a que podes aceder. É, de facto, uma forma fácil e rápida para orientar a procura do teu futuro novo lar. 

Uma das questões mais comuns na hora de encontrar um crédito à habitação é a falta de poupanças, principalmente no caso dos jovens. Apesar do facto de não se ter uma almofada económica ser uma dificuldade relevante, não é impeditivo, uma vez que existem diferentes fórmulas para se poder financiar a compra da tua casa ideal com as melhores condições possíveis. Mostramos em baixo algumas das alternativas que estão em cima da mesa.

Porque é necessário ter poupanças para pedir um crédito à habitação

Pode parecer estranho que, para pedir um crédito à habitação, seja necessário contar com poupanças, uma vez que quando necessitamos de um empréstimo para a compra de uma casa é porque não temos o dinheiro suficiente para poder adquiri-la. 

Há que ter em conta que a maioria dos créditos à habitação que a banca concede não cobre os 100% do montante de compra do imóvel. Em regra geral, o dinheiro que um banco empresta através de um crédito à habitação costuma situar-se no máximo em 90% do preço de compra. Os 10% restantes do preço da casa tem de alocar o comprador. Adicionalmente, também é necessário somar o montante que se gasta na transação, como por exemplo comissões de avaliação, formalização da escritura, impostos, etc.

Desta forma, a falta de poupanças na hora de solicitar um crédito à habitação é um obstáculo para obter financiamento, mas não é uma missão impossível. Há opções que permitem comprar casa sem necessidade de contar com uma almofada económica inicial. Revelamos quais.

Como conseguir um financiamento a 100% 

Apesar da importância das poupanças, há alternativas para quem não dispõe das mesmas. Toma nota: 

Comprar um imóvel do banco

Uma forma de aceder a um imóvel, com crédito e sem poupanças, é comprar uma casa de um banco. Desde a crise de 2008, as entidades bancárias acumularam bastante capital em forma de imobiliário. Contudo, o negócio principal das entidades bancárias não é este.

Por essa razão, os bancos disponibilizam esses imóveis com condições de financiamento diferenciadas e muitas vezes com preços mais acessíveis. Para este tipo de imóveis, o Banco de Portugal (BdP) não coloca o limite de financiamento de 90%, pelo que é possível obter financiamento a 100%. Neste tipo de imóveis, o banco é o principal interessado em desfazer-se dos mesmos.

Comprar casa em planta

Esta fórmula permite ir pagando a casa pouco a pouco, até alcançar 20% do preço total, média dos adiantamentos efetuados durante o projeto, e poupar o valor necessário para os impostos e despesas do processo.

Fonte: Idealista
Foto de: Tierra Mallorca em Unsplash

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