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Comprar casa: 5 coisas que os proprietários gostariam de ter sabido antes

A compra de uma casa é sempre um momento importante na vida de uma família, mas é também um momento de ponderação e algumas preocupações. Entre saber e recolher toda a documentação necessária, pedir várias propostas a várias entidades bancárias e analisar e comparar as mesmas.
01 jul 2019 min de leitura
1. O banco pode não ter a melhor proposta para lhe oferecer
De uma forma simplificada, o que acontece é que se já é cliente de um banco em outros produtos, quando pedir uma proposta para o seu crédito à habitação esta entidade não terá de se “esforçar” para o conquistar enquanto cliente, o que quer dizer que a proposta poderá não ser a mais vantajosa para o seu caso.
 
Assim, deverá procurar diferentes propostas em diferentes entidades bancárias e comparar tudo, desde taxas, spread, comissões, prazos, entre outros custos do processo de compra de uma casa.
 
Fazer esta análise e comparação é essencial, não só na escolha da melhor proposta, mas também na negociação da mesma. 
 
2. O spread nem sempre é o mais importante
Quando se fala em crédito à habitação, por norma, o indicador a que se dá mais atenção é o spread. De facto, este é importante, representa o juro que o banco vai ganhar ao conceder-lhe o crédito, mas existem outros elementos que deve analisar nas propostas que lhe forem apresentadas.
 
Vivemos um momento em que se praticam spreads bastante baixos, chegando a 1%, por isso o banco certamente irá tentar compensar vendendo outros produtos, tais como: seguros de vida e multirriscos, cartões de crédito, contas ordenado, entre outros.
 
Por exemplo, se tiver uma proposta com um spread baixo, mas os seguros de vida e multirriscos com um valor muito alto, poderá compensar uma proposta de outro banco com um spread mais alto e seguros mais baixos, até porque o valor destes tende a agravar-se ao longo da vida.
 
3. Não é obrigatório fazer os seguros no mesmo banco em que faz o crédito
Existe uma ideia generalizada de que a entidade que faz o crédito à habitação deverá ser a mesma que lhe fará o seguro de vida e multirriscos. Estes são requisitos obrigatórios exigidos pelos bancos, pois são a garantia face ao risco associado ao crédito à habitação, uma vez que os valores deste tipo financiamento são sempre elevados. Contudo, alertamos para o facto de não ser obrigatório fazer os seguros de vida e multirriscos no mesmo banco em que faz o crédito.
 
As mensalidades dos seguros podem tornar-se tão pesadas como o próprio crédito, pelo que deverá avaliar com atenção as várias hipóteses, dentro e fora do seu banco, relativas aos seguros de vida e multirriscos. Só assim terá uma noção de qual a opção mais vantajosa para o seu caso.
 
4. Os documentos necessários num processo de crédito à habitação
O processo de financiamento de uma casa é bastante burocrático, dividido em diversas fases, em que são necessários diferentes documentos.
Numa fase de análise e pré-aprovação do crédito, poderá contar que lhe sejam pedidos documentos como declaração de rendimentos, documento de identificação ou mapa de responsabilidades do Banco de Portugal (BdP), entre outros.
Na fase seguinte, a de avaliação do imóvel, ser-lhe-ão pedidos documentos como caderneta predial ou planta do imóvel.
Por último, no momento de aprovação e marcação da escritura, conte com documentos como certificado energético, licença de utilização ou projeto de construção aprovado, por exemplo.
Para que possa ser mais eficiente na recolha de toda a documentação sugerimos que, no início do seu processo, peça a lista de todos os documentos que vai precisar nas diferentes fases. Assim, evitará tempos de espera por documentos e, consequentemente, atrasos no financiamento da sua casa.
 
5. Os custos do crédito e após a compra do imóvel
O valor que vai pagar pela sua casa não passa apenas pelo valor que é pago ao vendedor. Na compra de uma casa deverá contar com despesas como IMT, Imposto de Selo e custos com escrituras, entre outros. Posteriormente, também não deverá descuidar outras despesas que terão peso na gestão do seu orçamento familiar a longo prazo, tais como IMI, despesas de condomínio, manutenção do imóvel ou imposto sobre mais-valias, se estas existirem.

Estar informado, pedir e analisar várias propostas de crédito à habitação são as palavras de ordem na hora de escolher a melhor opção de crédito e certamente vão ajudar a manter a saúde das suas finanças pessoais e familiares.


Fonte: Idealista
Foto de: Tierra Mallorca em Unsplash

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