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Curiosidades sobre Lisboa

Dez curiosidades sobre Lisboa que sempre quis saber mas teve vergonha de perguntar.
06 mar 2019 min de leitura
1 - Por que é que os homens do lixo são “Almeidas”?
Chamamos “Almeidas” aos homens que recolhem o lixo porque os primeiros a fazer esse trabalho vinham de Almeida, na Guarda, vila fronteiriça da comarca de Pinhel. Se fossem naturais da Lixa, cidade do concelho de Felgueiras, esta história tinha mais piada.
 
2 - Por que é que há um arco no meio da Praça de Espanha?
O arco que está no meio da praça fazia parte do Aqueduto das Águas Livres e estava na Rua de São Bento. Foi desmontado aquando de umas obras de remodelação, em 1938, e esteve espalhado na rotunda da Praça de Espanha até 1998, ano em que um gigante apaixonado por Legos o devolveu à sua forma original.
 
3 - É mesmo proibido dar de comer aos pombos? Porquê?
Dar milho aos pombos é proibido de acordo com o n.º1 do Art.º 60º do Regulamento de Resíduos Sólidos. A dieta é obrigatória para evitar que esta praga se reproduza. Ou seja, se os pombos comerem os seus restos de pão e bolos não vão comer o milho contraceptivo que é distribuído pela cidade com o objectivo de controlar essa encantadora população de aves que insiste em redecorar os nossos carros com os seus excrementos.
 
4 - Quanto ganha o presidente da Câmara?
Está a pensar candidatar-se ao cargo? Acha que podia fazer melhor ali no Eixo Central ou tem outras ideias sobre como tornar o trânsito mais caótico? Fique a saber que um presidente da Câmara de Lisboa ou Porto ganha 3.587€ ilíquidos por mês, 55% do salário base do nosso presidente. O cálculo do ordenado é feito com base no número de eleitores de cada município.
 
5 - Quanto mede a rua da Betesga? É assim tão pequena?
A Rua da Betesga tem aproximadamente 10 metros de comprimento e é tida como a rua mais pequena de Lisboa. A expressão “meter o Rossio na Rua da Betesga” é usada sempre que um lisboeta muda de casa e tem de tirar o sofá pela porta da entrada.
 
6 - Quanto tempo demoraram as obras de Santa Engrácia?
284 anos. De 1682 a 1966. Demorou, mas lá que ficou uma obra bonita, isso ficou.
 
7 - Há um faroleiro no Bugio?
O farol, no Forte de São Vicente do Bugio, deixou de ser uma fortificação em 1945 e tornou-se automático em 1981. No ano seguinte os faroleiros foram mandados para casa e desde então que está vazio. Isto significa que se quiser pode ocupar o forte, declarar a sua independência e começar a emitir moeda. Não diga a ninguém que fomos nós que demos a ideia.
 
8 - Qual é a pata direita do cavalo de D. José?
É a esquerda. Não conhece o trocadilho? É uma provocação tão antiga como a estátua equestre que está no Terreiro do Paço. A pata direita – ou que está “a direito” – é a pata esquerda do cavalo. A pata do seu lado direito está ligeiramente dobrada, daí ser possível brincar com os vários significados da palavra “direita”. É rir a bom rir. E qual é a cor do cavalo branco de D. José? Ok, ok, vamos parar com isto.
 
9 - É verdade que a estátua que está no Rossio é de um imperador mexicano?
Não e é uma pena. Dava uma belíssima história. O mito urbano de que a estátua que está na praça do Rossio não é de D. Pedro IV, mas sim do imperador Maximiliano do México, é só isso mesmo: um mito. Reza a lenda que o escultor tinha feito uma belíssima estátua do tal imperador, entretanto fuzilado, e para não dar o trabalho por perdido reciclou-a como homenagem ao monarca português.
 
10 - Estamos todos familiarizados com a Segunda Circular, mas onde fica a Primeira Circular?
A Primeira Circular existiu e “circulava” a cidade no século XIX: começava no Largo de Alcântara, passava pela Rua D. Carlos, Rua Marquês da Fronteira, Duque de Ávila, Praça do Chile e por aí acima pela Morais Soares para depois descer até Santa Apolónia. Representava na altura os limites da cidade, que entretanto transbordou e vai daí fez-se uma Segunda Circular.


Fonte: TimeOut
Foto: Pixabay

 

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